sábado, 25 de maio de 2013

" A vida é sofrimento, e sobreviver é encontrar significado na dor, se há, de algum modo, um propósito na vida, deve haver também um significado na dor e na morte. Mas pessoa alguma é capaz de dizer o que é este propósito. Cada um deve descobri-lo por si mesmo, e aceitar a responsabilidade que sua resposta implica. Se tiver êxito, continuará a crescer apesar de todas as indignidades. Frankl gosta de citar esta frase de Nietzsche:     "Quem tem por que viver pode suportar quase qualquer como."     No campo de concentração todas as circunstâncias conspiram para fazer o prisioneiro perder seu controle. Todos os objetivos comuns da vida estão desfeitos. A única coisa que sobrou é "a última liberdade humana" - a capacidade de escolher a atitude pessoal que se assume diante de determinado conjunto de circunstâncias". Esta liberdade última, reconhecida pelos antigos estoicos e pelos modernos existencialistas, assume um vívido significado na história de Frankl. Os prisioneiros eram apenas cidadãos comuns; mas alguns, pelo menos, comprovaram a capacidade humana de erguer-se acima do seu destino externo ao optarem por serem "dignos do seu sofrimento".   Naturalmente, o autor, como psicoterapeuta, deseja saber como se pode ajudar as pessoas a alcançar esta capacidade exclusiva dos humanos. Como se pode despertar num paciente o sentimento de que é responsável por algo perante a vida, por mais duras que sejam as circunstâncias? Frankl nos dá um emocionante relato de uma sessão terapêutica que teve com seus companheiros de prisão.   Respondendo a um pedido do editor, o Dr. Frankl acrescentou à sua autobiografia uma exposição breve, mas clara dos pontos básicos da logoterapia. Até agora a maior parte das publicações desta "Terceira Escola Vienense de Psicoterapia" (as anteriores são as de Freud e Adler) tem aparecido em alemão." Victor E. Frankl- Um Psicólogo no Campo de Concentração

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