sexta-feira, 24 de maio de 2013

É assim que as coisas acontecem: os grande ensinam, os pequenos aprendem. As crianças nada sabem sobre o mundo. Também, pudera! Nunca estiveram aqui. Tudo é novidade. Alberto Caeiro tem um poema sobre o olhar (dele), que ele diz ser igual ao de uma criança:  
O meu olhar é nítido como um girassol. (..)  E o que vejo a cada momento  É aquilo que nunca antes eu tinha visto,  E eu sei dar por isso muito bem  Sei ter o pasmo essencial  Que tem uma criança se, ao nascer, 
Reparasse que nascera deveras   Sinto-me nascido a cada momento  Para a eterna novidade do mundo. 

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