sexta-feira, 24 de maio de 2013

"Começo minha inútil meditação com um verso terrível de T.S. Eliot. Ele está rezando. Ele sabe que
somente Deus tem poder para lidar com a loucura da paixão. Ele reza assim: "... e livra-me da dor da paixão não satisfeita, e da dor muito maior da paixão satisfeita".
 Não tem cura. A saudade do objeto amado, mesmo quando ele está presente, é o perfume característico da paixão. Cassiano Ricardo sabia disso e escreveu:  
Por que tenho saudade de você, no retrato, ainda que o mais recente? E por que um simples retrato, 
mais que você, me comove, se você mesma está presente? " Rubem Alves- O Amor que Acende a Lua

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